Espetáculo infantil
ganha prêmio cultural e direciona seu trabalho para apresentações voltadas às
Escolas Públicas. Guaiçara ganha apresentações
que acontecem no dia 15 de março, manhã e tarde para o público infantil e à noite é aberta para a comunidade. No dia 16 a Cia Giralua de Artes faz uma
Oficina de Bichos do Campo em Argila para multiplicadores.
A Cia. Giralua de Artes, de Bauru - grupo
teatral de repertório, formada há 13 anos, caminha interpretando a cultura
popular brasileira e a literatura universal, aliando arte e educação.
Agora,
durante o ano de 2013 deve expandir esse trabalho pelas cidades do interior
paulista através do PROAC - Programa de Ação Cultural – edição
2012, da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo.
A Companhia foi vencedora com o Projeto Raízes do Capo que engloba teatro, artes plásticas e resgate do patrimônio imaterial histórico. Com isso,
vai transmitir o saber da cultura caipira, criando uma interface da cultura com educação através de
conteúdo artístico e trocas culturais de forma gratuita.
Com o espetáculo teatral “Histórias do Avô do Bisavô de Agripino” a
Giralua dá um giro pelo Centro-Oeste paulista, passando por sete cidades,
totalizando 21 apresentações, distribuídas
entre as escolas convidadas, da rede pública e uma apresentação aberta ao
público em geral, que tem ingressos de cortesia para grupos de terceira idade e
asilos. Em Guaiçara as apresentações serão na EMEI Zacharias de Souza Leão, que
fica na Rua Adão Afonso, n° 118, no centro da cidade.
Após a apresentação aberta ao público em geral, haverá uma sessão de bate papo após a apresentação aberta
ao público em geral com um mediador convidado, violeiro e contador de causos, a
partir do tema – Saberes do Homem do Campo e Memória - com a duração 30 minutos.
A função desse convidado será mediar o público em sua leitura e impressões
sobre a peça teatral, bem como suscitar a memória e contar seus próprios causos
sobre a cultura caipira do interior de São Paulo.
O dramaturgo, ator e artista plástico Alessandro Brandão administra,
ainda, uma oficina de Bichos do Campo em Argila voltada para educadores que
serão os multiplicadores do saber. A atividade, também, acontece na EMEI
Zacharias de Souza Leão, no centro da cidade.
Para Brandão, a
história da montagem teatral revela a pureza do personagem principal - Agripino – um contador
que tem muitos causos em sua memória, histórias vividas e ouvidas desde o tempo
do tataravô. “Ele lembra da mula sem cabeça, do lobisomem, bicho papão e de outros
personagens fantásticos que povoam as suas divertidas anedotas. Esse intercâmbio de diferentes áreas da cultura é o grande diferencial do nosso Projeto, abarca diversos públicos e dá continuidade ao processo de resgate da cultura caipira ”, adianta o
dramaturgo.
A CIA GIRALUA
Em
sua linguagem artística a Cia. Giralua trabalha com teatro de bonecos
interagindo com interpretação de atores; soma o teatro, as artes plásticas,
música e literatura se inspirando na comunicação intimista dos contadores de
histórias. O grupo compõe peças teatrais nos gêneros do teatro infantil e
juvenil e intervenções cênicas. A trajetória da Cia. soma mais de dez montagens
autorais. Contos tradicionais do Brasil e conteúdos da literatura universal,
assim como questões ambientais e o renascimento da memória popular perfazem a
inspiração para a dramaturgia própria.
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