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Mostrando postagens de março, 2013

É HOJE O DIA!

O Projeto Raízes do Capo - Histórias do Avô do Bisavô de Agripino prossegue. Estamos em Pederneiras, com 2 apresentações: a primeira às 10 horas e a segunda às 15 horas. Crianças da Rede de Ensino (escolas públicas e privadas) nos assistem com muita alegria! Amanhã, sábado - 23/03 - teremos oficina de Bichos do Campo em Argila, das 8 às 12h. À noite, às 20h, nova apresentação do Espetáculo Histórias do Avô do Bisavô de Agripino, com bate papo e moda de viola do Chico das Minhocas.  IMPERDÍVEL! Junte-se à nós, é tudo gratuito.  Teatro Municipal - Rua Prudente de Morais, s-211, no centro da cidade, tão, tão acolhedora! No mês de abril, estaremos em outras cidades e, assim, vamos até julho!!  Confira!

AS DATAS DE PEDERNEIRAS NA TURNÊ RAÍZES DO CAMPO - Histórias do Avô do Bisavô de Agripino

ATENTAMOS PARA AS DATAS CORRETAS DE APRESENTAÇÃO EM PEDERNEIRAS: Dia 22 de março - 10 e 15 horas - Espetáculo "Histórias do Avô do Bisavô de Agripino" - público infantil (agendamento de escolas); Dia 23 de março - das 8 às 12 horas - Oficina - Bichos do Campo em Argila - para professores; Dia 23 de março às 20 horas -  Espetáculo "Histórias do Avô do Bisavô de Agripino". Depois dessa apresentação, acontece o bate-papo que se dispõe à uma troca cultural e produção de sentido, com a participação de Chico das Minhocas, violeiro e contador de causos, versando sobre o tema - Saberes do Homem do Campo e Memória.  Essa apresentação é voltada para toda a comunidade e todas as atividades são gratuitas.  Local: Teatro Municipal -  Rua Prudente de Morais, s-211. Patrocínio: ProAC, da Secretaria de Estado da Cultura Apoio: Thermic - Inspeções e Soldagens Especiais

A cultura caipira dá o tempero

Depois de Guaiçara (nos dias 15 e 16 de março), chegou a vez de Pederneiras que ganha apresentações no dia 22 de março – direcionadas ao público infantil, às 10 e 15 horas. No dia 23, às 20 horas, o espetáculo é aberto para a comunidade. No período da manhã, do sábado, acontece a Oficina Bichos do Campo em Argila. O local das atividades é o Teatro Municipal. Através de ações arte-educativas, a companhia conjuga no projeto premiado “Raízes do Campo – Histórias do Avô do Bisavô de Agripino”, três atividades com objetivos de propagar a cultura caipira de raiz no interior do Estado de São Paulo, especificamente junto a região centro oeste paulista. A peça teatral com conteúdo para a infância e público em geral perfaz uma ação de transmissão de saber sobre a realidade do homem do campo e preservação da memória; o bate-papo se apresenta como uma troca cultural e produção de sentido e, a oficina como uma prática pedagógica estimulante e de multiplicação. Histórias do Avô do Bis

Chico das Minhocas - o guardião da memória

Griô: um guardião da memória e da história oral de um povo ou comunidade, lideres que têm a missão ancestral de receber e transmitir os ensinamentos das e nas comunidades. Herdeiro dos saberes e fazeres da tradição oral que, através do poder da palavra, da oralidade, da corporeidade e da vivência, dialoga, aprende, ensina e torna-se a memória viva e afetiva da tradição oral, transmitindo saberes e fazeres de geração em geração, garantindo a ancestralidade e identidade do seu povo. A tradição oral tem sua própria pedagogia, política e economia de criação, produção cultural e transmissão de geração em geração. Seo Chico das Minhocas é um griô. Ele cultiva a oralidade e seus casos fazem parte da sua história pessoal. Seu aprendizado com o violão se deu no Colégio Agrícola, onde fazia a limpeza da secretaria, como aluno escalado e tocava violão, durante as trocas de turno.  Assim, foi treinando e observando os outros tocar, foi aprendendo, uma outra e outra  moda de v

Turnê começa com grande público

O público de Guaiçara foi muito carinhoso e se divertiu com boas gargalhadas no espetáculo Histórias do Avô do Bisavô de Agripino, apresentado nos dias  15 e 16 de março. A apresentação do cantador Chico das Minhocas trouxe uma nostalgia e saudade de um tempo que ainda está presente na memória de muita gente, principalmente do público da terceira idade, que ao final veio nos agradecer pelos momentos de resgate da memória e compartilhar a alegria de receber o projeto Raízes do Campo em sua cidade. Cerca de quase mil pessoas participaram de pelo menos uma, entre as quatro atividades - duas apresentações para público infanto - juvenil na sexta, a oficina para educadores no sábado de manhã e a apresentação aberta a comunidade no sábado à noite, seguida da roda de causos e cantorias com o cantador Chico das Minhocas - apresentando seus Saberes do Campo -  homenageando a cultura de raiz do interior de São Paulo e do Brasil. A turnê prossegue, no próximo fim de semana estaremos

Turnê viabilizada pelo PRoAC começa em Guaiçara

Hoje, 15 de março, iniciamos a turnê do Projeto Raízes do Campo - Histórias do Avô do Bisavô de Agripino. Estamos em Guaiçara, cidade que está em franco desenvolvimento. Um dos destaques da cidade é a Estação Criatividade - Geraldino da Silva, onde uma antiga estação ferroviária da Noroeste do Brasil (NOB) foi restaurada, dando início a um espaço cultural. A cidade vibra cultura. Nossas apresentações acontecem na EMEI Zacharias de Souza Leão, que fica na Rua Adão Afonso, n° 118, no centro da cidade.  O espetáculo têm, amanhã, às 20 horas, u ma apresentação voltada para a comunidade, com direito a palestra de Chico das Minhocas, violeiro e contador de causos. A entrada é gratuita. A primeira apresentação acontece às 9 horas para o público infantil e às 15 horas faremos outra exibição, também para as crianças.  Amanhã, dia 16, às 9 horas, ainda faremos uma oficina de Bichos do Campo em Argila direcionada para professores, que serão os multiplicadores da ideia. Confira, na imagem, a

Atividades culturais resgatam a Cultura Caipira

Através de ações arte-educativas, a companhia conjuga no projeto premiado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, “Raízes do Campo - Histórias do Avô do Bisavô de Agripino”, três atividades com objetivos de propagar a cultura caipira de raiz no interior do Estado de São Paulo, especificamente junto a região centro oeste paulista. A peça teatral com conteúdo para a infância e público em geral perfaz uma ação de transmissão de saber sobre a realidade do homem do campo e preservação da memória; o bate-papo se apresenta como uma troca cultural e produção de sentido e a oficina como uma prática pedagógica a ser estimulada. Todas as atividades são gratuitas. A proposta foi direcionada às cidades pertencentes a região de Bauru, Marília, Araçatuba e Presidente Prudente. Assim, serão atendidas as cidades de Guaiçara, Pederneiras, Lucianópolis, Santa Cruz do Rio Pardo, Valparaíso, Lourdes e Teodoro Sampaio. A intenção na idealização do projeto “Raízes do Campo”, segundo

Raízes Do Campo

Através de ações arte-educativas, a Cia Giralua de Artes conjuga no projeto premiado “Raízes do Campo”, três atividades com objetivos de propagar a cultura caipira de raiz no interior do Estado de São Paulo, especificamente junto a região centro oeste paulista.  A peça teatral com conteúdo para a infância e público em geral perfaz uma ação de transmissão de saber sobre a realidade do homem do campo e preservação da memória; o bate-papo se apresenta como uma troca cultural e produção de sentido e a oficina como uma prática pedagógica a ser estimulada. A proposta foi direcionada às cidades pertencentes a região de Bauru, Marília, Araçatuba e Presidente Prudente. Assim, serão atendidas as cidades de Guaiçara, Pederneiras, Lucianópolis, Santa Cruz do Rio Pardo, Valparaíso, Lourdes e Teodoro Sampaio. O Projeto Raízes do Campo tem o patrocínio do ProAC, um programa de ação cultural instituído pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Seus objetivos são: apoiar e pa
Espetáculo infantil ganha prêmio cultural e direciona seu trabalho para apresentações voltadas às Escolas Públicas. Guaiçara  ganha apresentações que acontecem no dia 15 de março, manhã e tarde para o público infantil e à noite é aberta para a comunidade. No dia 16 a Cia Giralua de Artes faz uma Oficina de Bichos do Campo em Argila para multiplicadores. A Cia. Giralua de Artes, de Bauru - grupo teatral de repertório, formada há 13 anos, caminha interpretando a cultura popular brasileira e a literatura universal, aliando arte e educação. Agora, durante o ano de 2013 deve expandir esse trabalho pelas cidades do interior paulista através do PROAC - Programa de Ação Cultural – edição 2012, da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo. A Companhia foi vencedora com o Projeto Raízes do Capo que engloba teatro, artes plásticas e resgate do patrimônio imaterial histórico. Com isso, vai transmitir o saber da cultura caipira, criando uma interface da cultura com ed
É preciso pensar no caipira como um homem que manteve a herança portuguesa nas suas formas antigas. Mas é preciso também pensar na transformação que ele sofreu aqui, fazendo do velho homem rural brasileiro o que ele é. “Tabareu”, “matuto”, “capiau”, “caipira”, o que mais haja, ele é produto e ao mesmo tempo agente muito ativo de um grande processo de diferenciação cultural própria. Na extensa gama dos tipos sertanejos brasileiros, poderia ser considerado “caipira” o rural tradicional do sudoeste e porções do oeste, fruto de uma adaptação da herança fortemente misturada com a indígena, às condições físicas e sociais do Novo-Mundo. No quadro de sua cultura o caipira é extraordinário. É capaz, por exemplo, de sentir e conhecer a fundo o mundo natural, usando-o com uma sabedoria e eficácia que nenhum de nós possui. O nosso caipira, do ancestral português herdou com a língua e a religião a maioria dos costumes e crenças; do ancestral índio herdou a familiaridade com o mato, o far

Salve Terra - Sesc São Carlos

 Houve um dia em que o tempo parou! O herói Fuso Confuso voa com seu pássaro mágico até o espaço e descobre que nosso planeta parou de girar, muito lixo tampou a boca da Terra que não pode mais respirar. Manipulação de Bonecos de diversos portes, interpretação de atores e contação de histórias permeiam o espetáculo da Cia Giralua de Artes. Salve Terra tem dez anos de trajetória por locais diversos de teatros à praças. Onde: SESC SÃO CARLOS quando: Dia 10 de março de 2013 horário: 11 horas
O complexo de ser caipira surgiu, lá nos primórdios da colonização brasileira. Os jesuítas criaram uma língua escrita e falada – o nheengatu - para facilitar a comunicação com os índios, que em sua maioria falava tupi. A elite branca, desde então, sempre subestimou esse “falar diferente” e gerou a sensação de que a cultura caipira era menor. O caboclo passou a ser visto como indolente, e a contribuição disso, foi dada pelo escritor Monteiro Lobato que “estigmatizou o caipira e depois se redimiu”. Uma das características do nheengatu, é que o “faze”, “fala” não tem o R no final. “Isso é coisa do tupi, que também não tinha o L e nem o LH. Por isso o caipira fala “muié”. Além do nheengatu (língua falada na cidade de São Gabriel da Cachoeira, à margem do Rio Negro, no Amazonas), foi oficializada mais duas línguas do município: Baniwa e Tukano. “Se você é de São Gabriel e for ao banco, alguém tem que te atender em tukano, por exemplo. Outra característica do caipira é a relig

Trabalho em processo - A Tempestade de William Shakespeare

“Depois dA Tempestade” é um desdobramento da peça ‘A Tempestade’ de William Shakespeare. Na peça original, Próspero volta para Milão depois de reconciliar com Antonio, seu irmão traidor, encaminhar sua filha Miranda ao casamento com Ferdinando e libertar seus escravos Ariel e Calibã. Em nossa proposta cênica permaneceremos na Ilha acompanhando Ariel e Calibã após a partida de Próspero que aprisionou a ambos durante todo o percurso dramatúrgico do texto shakesperiano. Em Depois dA Tempestade , Calibã é o novo dono da ilha, Ariel não perde o poder e ganha sua liberdade, a relação dos dois que nunca foi harmoniosa encontra agora território para mais atritos. A história se passa exatamente nesse primeiro estado de compreensão tanto de Ariel quanto de Calibã. A cena se passa em frente à antiga árvore, a mesma onde Ariel ficou prisioneiro de Sicorax. Antes escravos, agora respiram os primeiros ares da liberdade.  Teatro de Árvore – Intervenção na Urbanidade Depois

Trabalho em Processo - A Terceira Margem de João Guimarães Rosa

CIA GIRALUA DE ARTES A TERCEIRA MARGEM DO RIO GUIMARÃES ROSA Um homem ordeiro, cumpridor, subitamente manda fazer uma canoa para caber justo o remador, e nela mora, no rio. Sem subir, nem descer, ali ficou no desamparo da noite, no devagar depressa dos tempos. O filho, ao longo de sua vida, à margem do rio, convive com a decisão inusitada do pai, seu próprio drama e dos familiares, e a estranheza dos moradores das beiras e de todo o vilarejo. — "Cê vai, ocê fique, você nunca volte!"  —  "Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?" Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo — a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa.   Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a nenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais.  Eu mesmo cumpria de trazer para ele, cada dia,
Existir para Resistir Para a Cia Giralua defender a cultura caipira como patrimônio imaterial é defender que a mesma subsiste, seja nas formas concretas de reprodução de vida de vários remanescentes que estão “espalhados” na região sudeste, centro-oeste e sul do Brasil, seja nas formas subjetivas e simbólicas, que ganham corpo nos códigos e signos artísticos e culturais disseminados nas grandes cidades, seja no plano da estética, pela música, seja pela dança, pela culinária, pelo teatro. Com o reconhecimento da cultura caipira, novos caminhos serão abertos, como o ensinamento no currículo escolar; a valorização da língua que não é culta; verbas para estudos sobre o tema, além da valorização, ou seja,  o caipira tendo orgulho de ser o que é. O reconhecimento da cultura caipira como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo e do Brasil, certamente, contribuirá na salvaguarda das populações. Outro ponto de contribuição, será na mudança de mentalidade de novas gerações.
A Cia Giralua de Artes - grupo teatral de repertório que atua há 13 anos – foi contemplada com o ProAC, edição 2012, um programa de ação cultural instituído pela Secretaria de Estado da Cultura em 2006 que tem como objetivos, apoiar e patrocinar a renovação, o intercâmbio, a divulgação e a produção artística e cultural; preservar e difundir o patrimônio cultural material e imaterial; apoiar pesquisas e projetos de formação cultural, bem como a diversidade cultural e apoiar e patrocinar a preservação e a expansão dos espaços de circulação da produção cultural. Através de ações arte-educativas, a companhia conjuga no projeto premiado “Raízes do Campo”, três atividades com objetivos de propagar a cultura caipira de raiz no interior do Estado de São Paulo, especificamente junto a região centro oeste paulista. A peça teatral com conteúdo para a infância e público em geral perfaz uma ação de transmissão de saber sobre a realidade do homem do campo e preservação da memória; o bate-papo