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Cultura Popular

                                         
                                                       MEMÓRIA DAS ESTRELAS



Sinopse

Veio Chico sabe de muitas histórias. Mas agora, o bom velho não lembra do seu passado, pensam que sua cachola não bate bem da bola. Não se sabe se é caduquice ou esquisitice, mas Chico sonha que das estrelas cai uma caixa com suas memórias, onde diz ele, estão guardadas as suas histórias.

Release

A peça teatral “Memórias das Estrelas” apresenta os contos populares de encantamento: “Os comprades corcundas” e “O homem que casou com a Sereia”, recolhidos da obra de Câmara Cascudo - Contos Tradicionais do Brasil, adaptados em montagem teatral. Alem da adaptação dos contos o enredo conta com a dramaturgia de Alessandro Brandão.

O personagem Veio Chico compartilha com o público sua imaginação e envolve a todos em sua interpretação. A personagem Estrela desce do céu para trazer de volta as memórias do velho que redescobre seu passado: ele foi um corcunda pobre e o pescador que casou com a sereia.

Personagens das histórias guardadas na memória de Chico se tornam reais representados por bonecos de manipulação, sons sutis, e pela personagem Sereia. Em um tom de encantamento sua fantasia toma forma e suas histórias vão sendo apresentadas em teatral contação.

                              
Sobre os contos de tradição oral adaptados

Os comprades corcundas – Era uma vez dois corcundas, um rico e outro pobre. O comprade pobre em época de pouca caça, vai a floresta e presencia uma grande festa de um povo esquisito que canta e dança sem parar. O homem bom de improviso cria um verso para a canção e agrada o chefe do povo. O pobre dá de presente ao povinho, e como gratidão o chefe tira a sua corcunda e lhe dá pedras preciosas. Feliz da vida o jovem, rico e sem corcunda, encontra o compadre corcunda rico que também quer ganhar os mesmos presentes. Vai à floresta e com tanta ambição, canta um verso que desagrada ao chefe, e seu presente é a má sorte.

O homem que casou com a sereia - O pescador, mesmo em tempos de pouca pesca, todos os dias, vai para o mar. Mar não tem peixe, mas traz o canto da sereia que encanta e apaixona. O homem enamorado faz o pedido de casamento, a sereia também lhe tem amor e aceita. Mulher encantada que é, dá ao marido riqueza e lealdade, em troca da promessa, de nunca desdizer seu povo. O tempo passa e um dia o abonado pescador quebra a promessa, o encantamento vira malogro.


FICHA TÉCNICA

Atores: Alessandro Brandão/ Val de Castro

Cenário e bonecos de manipulação: Alessandro Brandão

Figurinos: Alessandro, Val e Fabiana Bueno de Castro

Composição musical: Val de Castro, Alessandro Brandão

Produção: Val de Castro/ Arte &Efeito

Fotos: Thiago Brandão

Duração: 50 minutos

Classificação Livre

Publico alvo: de 6 a 11 anos /público da melhor idade.

Sobre o projeto

Na divulgação da memória popular, está a intenção deste projeto, que traz o entusiasmo em apresentar uma adaptação teatral dos contos populares de encantamento, trazidos de geração em geração, na oralidade popular.

Luiz da Câmara Cascudo, o mestre pesquisador do folclore brasileiro nos presenteia com sua obra “Contos Tradicionais do Brasil” e ressalta a importância da divulgação dos contos populares dizendo:

“Para todos nós é o primeiro leite intelectual. Os primeiros heróis, as primeiras cismas, os primeiros sonhos, os movimentos de solidariedade, amor, ódio, compaixão, vêm com as histórias fabulosas ouvidas na infância... O conto popular revela informação histórica, etnográfica, sociológica, jurídica, social. É um documento vivo, denunciando costumes, idéias, mentalidades, decisões e julgamentos”.

Contar histórias sempre teve grande importância, e hoje no nosso século tecnológico adquire uma singularidade, num mundo de sons mecânicos e eletrônicos; a voz viva, remete no inconsciente há outros tempos ancestrais: a roda, o fogo, o céu, o contador de histórias... a tradição popular.

Hoje, a memória do conto popular está se perdendo, pela industrialização cultural pautada no consumo de enlatados pela TV, que substituem a voz da mãe na hora de ninar as crianças, e aliena.

Portanto o interesse pela cultura popular que vivia no pensamento dos artistas, transformou-se em querer saber mais, virando então a pesquisa e por fim tradução do sentimento em linguagem transformada em Teatro.


Currículo do espetáculo:
Sesc Campinas/ Escolas Municipais de Americana/ Colégio Guedes – Bauru/ Associação Céu de Minas – Mirantão-MG/ Feira do Livro de Bauru – Teatro Municipal de Bauru

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