Trabalhar
com narrativas orais implica pensar nas histórias familiares, nas tradições
orais que passam de geração a geração através da voz ou das vozes poéticas.
Implica lembrar que, lá atrás, contar histórias não era apenas uma prática cotidiana,
era um ofício comum do qual, muitos se encarregaram e através do qual foram
repassados ensinamentos e lições de vida.
Quando conta
uma história, o contador/cantador/poeta revela não apenas o lado poético do que
sabe, mas também permite que quem o ouve receba a sabedoria que emana da fonte
das experiências tecidas, principalmente, nas idas e vindas dos rios e das matas,
dos afazeres diários. Somente quem viveu experiências diversas tem o que
contar, lembra Walter Benjamin (Escola de Frankfurt).
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